Estou
aqui mais uma vez na frente dessa tela
Confesso
que gosto de gerir um texto
Seja
qual for ou de qualquer finalidade
Sinto
nesse momento a ansiedade
De
sentir o prazer, a plenitude, o gozo e,
A
ejaculação como um riso dado espontaneamente
Em
um momento especial
E
logo depois começo a sentir como uma mulher grávida
O
crescimento do seu filho em seu ventre
A
formação concreta de cada pedaço,
De
cada extensão da sua criação
No
ventre de meus pensamentos
Começo
a gerir o meu texto
Cansado,
suado, sofrido, mas sublime
E
já contemplado
Ao
vê-lo pronto diante de mim
A
tela é o berço e as palavras escritas
São
como ossos que se unem formando o meu fruto
O
fruto do ventre dos meus pensamentos
(Pseudônimo: Eleonora Moura)
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